Padre vira réu por estupro de menina de 10 anos e armazenamento de pornografia infantil em Guaíba
19/12/2024
Homem está preso preventivamente, já foi investigado por crimes envolvendo crianças, adolescentes e responde pelo estupro de uma menina de 13 anos. Polícia apreendeu pendrives com material de pornografia infantil que pertenceria a padre em Guaíba
Polícia Civil/Divulgação
Um padre virou réu na Justiça por estupro de vulnerável e por armazenamento de pornografia infantil em Guaíba, na Região Metropolitanade Porto Alegre. A vítima dos abusos, segundo investigação da Polícia Civil, é uma menina de 10 anos. O réu, Diego da Silva Correa, está preso desde o dia 9 deste mês.
A Arquidiocese de Porto Alegre havia afastado o padre das suas funções no fim de novembro. Até a mais recente atualização desta reportagem, Correa não havia constituído sua defesa, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária.
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Detalhes do caso não foram divulgados porque o processo corre em sigilo. Segundo a Polícia Civil, os crimes foram descobertos após a criança ter sido retirada da guarda da mãe devido à suspeita de maus-tratos e levada para ser acolhida por uma familiar.
A menina contou que o padre a acompanhava no banho e dormia abraçado com ela, segundo a investigação. Isso motivou a familiar a procurar a polícia. Testemunhas ouvidas posteriormente pela Polícia Civil contaram que o padre costumava andar de carro sozinho com a menina, prática proibida pela Igreja, além de levá-la para passar as noites na casa paroquial – local onde aconteceriam os abusos.
A Polícia Civil fez buscas no local e encontrou dois pendrives onde estavam armazenados materiais de pornografia infantil.
Em 28 de novembro, o padre Diego da Silva Correa foi preso em flagrante, mas foi solto após audiência de custódia. No mesmo dia, foi afastado das funções pela igreja.
Padre já havia sido investigado
Em 2021, o padre já havia sido investigado por suspeita de comportamento inadequado com crianças e adolescentes, mas o inquérito foi arquivado, pois não foram identificadas provas.
Agora, responde por outro crime estupro. Uma jovem disse que, em 2020, quando tinha 13 anos, sofreu abusos. A Polícia Civil investiga esse caso.
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