Ei-lo de volta. Solto e saltitante. Ei-lo. Renan Calheiros está de volta ao noticiário brasileiro como uma grande autoridade. Faz uns 80 anos que ele está sempre nas manchetes. Tem uma porção de processos por corrupção nas costas parados no STF, mas está
sempre aí para servir sua pátria amada. Renan Calheiros começou a aparecer novamente ao recolher assinaturas para a criação de uma CPI que vai analisar a conduta do governo do presidente Bolsonaro durante a pandemia. E ao recolher assinaturas para a CPI, dizia que nunca foi próximo ao Palácio do Planalto. Agora, por indicação do MDB, foi escolhido como o líder da maioria no Senado. Ei-lo novamente. Ficou dois anos apagado, mas, na verdade, estava costurando suas manobras. Sempre viveu de manobras e nunca foi enquadrado em nada. Todo julgamento de Renan é adiado. E ele vai vivendo em brancas nuvens como sempre. Assumiu a nova função de líder da maioria prometendo somar esforços contra o governo de Bolsonaro. Tem mais: ele não descarta a possibilidade de disputar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado, com o senador ex-presidente da Casa, Davi Alcolumbre, do DEM, aquele que o derrotou na eleição de 2019.